
Vida e morte.
Velhice e juventude.
Início e fim.
Pobreza e riqueza.
Mas afinal o que são tais coisas na vida de cada um?
Como lidar com elas?
O que significam?
Hoje fazem 5 anos exatos da morte de meu pai.
E justamente hoje eu fui a uma missa de 7o.sétimo da morte d'um jovem.
Uns 40 e poucos anos.
Marido de uma grande amiga antiga.
Dos tempos da faculdade. PUC/RJ.
Há tanto tempo fazia que não a via.
Muito menos as famílias conhecidas durantes anos a fio.
Menos ainda alguns parcos amigos da mesma universidade.
Meu sentimento de fora do lugar era gritante.
E o incrível é que pra mim isso nunca acontecera.
Puxa! Logo eu? A super falante com o poste.
E apenas a viúva. Logo a viúva.
Era a pessoa mais íntima minha nesta ocasião tão peculiar.
E difícil.... Difícil por tudo. Tudo mesmo.
Difícil pelos anos não vividos e convividos.
Difícil pelo carinho não conseguido ser expressado
na exata medida da importância,
que por incrível que pareça aquelas pessoas tinham,
tiveram e por que não dizer:tem pra mim.
Porque algo delas (e deles) todas (e todos)
está marcado em mim em alguma parte.
Mas o mais incrível foi ver e me ver apresentar-me a jovem orfã.
Não me reconheceu é claro!
E eu a tinha visto bebê...
O rosto parecia que tinha sido copiado
o que de melhor a genética lhe permitia.
Era o retrato escrito do pai, feito mulher.
Linda! Que brilho no olhar.....
E o sorriso atrás da tristeza polida, raiva talvez, ou incerteza?
Na igreja parecia ausente.
Completamente.
Nada do que era dito lhe alcançava. Tocava.
Pois nada entendia.
E também pela total incapacidade do padre
de alcançar aquelas pessoas presentes....
Parecia que ele falava com ele mesmo.
Este fato na igreja católica, confesso,
já vi muitas vezes.
Talvez seja por isso, a evasão das massas,
para algo que lhe toque o coração.
Parafraseando Cora Coralina,
e por que não dizer o próprio falecido:
"Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais para nós...
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Um beijo Dinho.
Descansa em paz.
Velhice e juventude.
Início e fim.
Pobreza e riqueza.
Mas afinal o que são tais coisas na vida de cada um?
Como lidar com elas?
O que significam?
Hoje fazem 5 anos exatos da morte de meu pai.
E justamente hoje eu fui a uma missa de 7o.sétimo da morte d'um jovem.
Uns 40 e poucos anos.
Marido de uma grande amiga antiga.
Dos tempos da faculdade. PUC/RJ.
Há tanto tempo fazia que não a via.
Muito menos as famílias conhecidas durantes anos a fio.
Menos ainda alguns parcos amigos da mesma universidade.
Meu sentimento de fora do lugar era gritante.
E o incrível é que pra mim isso nunca acontecera.
Puxa! Logo eu? A super falante com o poste.
E apenas a viúva. Logo a viúva.
Era a pessoa mais íntima minha nesta ocasião tão peculiar.
E difícil.... Difícil por tudo. Tudo mesmo.
Difícil pelos anos não vividos e convividos.
Difícil pelo carinho não conseguido ser expressado
na exata medida da importância,
que por incrível que pareça aquelas pessoas tinham,
tiveram e por que não dizer:tem pra mim.
Porque algo delas (e deles) todas (e todos)
está marcado em mim em alguma parte.
Mas o mais incrível foi ver e me ver apresentar-me a jovem orfã.
Não me reconheceu é claro!
E eu a tinha visto bebê...
O rosto parecia que tinha sido copiado
o que de melhor a genética lhe permitia.
Era o retrato escrito do pai, feito mulher.
Linda! Que brilho no olhar.....
E o sorriso atrás da tristeza polida, raiva talvez, ou incerteza?
Na igreja parecia ausente.
Completamente.
Nada do que era dito lhe alcançava. Tocava.
Pois nada entendia.
E também pela total incapacidade do padre
de alcançar aquelas pessoas presentes....
Parecia que ele falava com ele mesmo.
Este fato na igreja católica, confesso,
já vi muitas vezes.
Talvez seja por isso, a evasão das massas,
para algo que lhe toque o coração.
Parafraseando Cora Coralina,
e por que não dizer o próprio falecido:
"Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais para nós...
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Um beijo Dinho.
Descansa em paz.
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